CRISE? NEM TANTO…

O ano de 2016 sem sombra de dúvidas começou turbulento para nossa economia e política. Além de todo o sentimento, recheado de receios e descontentamento, que tomou conta dos brasileiros independente do posicionamento de idéias de cada um, tivemos um grande turbilhão de manifestações políticas e até ideológicas em diferentes esferas. Quem diria, afinal, que tudo isso ia sair das redes sociais e tomar as ruas?

Quem está certo ou errado nessa história? Não importa… Não sou dono de um poder de julgamento para tal. Ninguém é. O que quero trazer nesse texto é o sentimento comum, é o que entre tantos sentimentos confusos se encontra em um ponto de intercessão praticamente unânime. E repare que não utilizei esse “praticamente” à toa, estamos em 2016 e creio que a maioria de nós já aprendeu que generalizações não funcionam.

Já não falamos mais de crise econômica como uma possibilidade. Sinais de deterioração do quadro econômico já estão por todos os lados e mesmo que você não concorde ou tenha outros N dados econômicos que mostram algo contrário, não adianta, a crise pegou. O especulativo pesa muito nessa história toda e não tem como ser diferente. A questão que resta agora é saber qual será o tamanho desta crise econômica de 2016 e de que forma ela irá impactar os diversos setores e também as finanças das pessoas. Todo evento desse tipo deixa rastros, não pense apenas no imediatismo.
A raiz disso tudo, sem dúvidas, é a credibilidade. O motivo para isso estar acontecendo com o Brasil atualmente foge dos aspectos comuns e entra em méritos muito subjetivos.
E aí que começa a se fazer sentido a construção de um sentimento comum. Existe oportunidade nessa crise? Onde há especulação não existem brechas? Afinal, nem todos estão convencidos do mesmo e nunca estarão. Onde se impacta o mercado com mudanças de hábitos, existe a oportunidade destes novos hábitos. A dinâmica do mercado funciona assim e é assim que conseguimos superar crises. Superar crises: não podemos dizer que este é o maior sentimento comum de todos no momento? Se vai ser derrubando o governo atual ou mantendo o governo atual, se vai ser prendendo políticos do partido A, B ou C, não sei te responder. Mas uma coisa eu sei te responder, como jogar ao seu favor num momento como esses. Aliás, eu já te respondi, está bem acima no texto: oportunidades.
Para os empreendedores, recomendo sim que se preparem para tempos ainda mais difíceis. Mas não alimente o desespero e desânimo, momentos de crise são épocas de grandes oportunidades de negócios, sim!

Para alguns segmentos ou setores, talvez seja o momento de adiar alguns investimentos, rever ou postergar decisões estratégicas que envolvam expansão de negócios onerosas e esperar para que se tenha uma visão melhor do que está para vir por aí. Mas para uma coisa específica, não tenha medo de investir: A internet.
É óbvio que o Brasil não vai parar, mesmo que certamente observaremos uma redução do nível de atividade econômica maior ainda do que a que já estamos sentindo nos últimos meses. Só que mesmo com esse quadro por vir, a utilização da internet como facilitadora das atividades de consumo de bens e serviços e, inclusive, criadora de novas atividades de consumo, cresce tanto que todos os índices continuam favoráveis e não existe nenhuma projeção de queda nos próximos 10 anos. Quer oportunidade melhor que essa?
Segundo publicação recente da e-Bit/Buscapé, o 33º relatório Webshoppers, o comércio eletrônico já representa 3,3% das ventas totais no país. Foram R$ 41,3 bilhões movimentados, com crescimento nominal de 15% e de 3% em volume de pedidos.

Além do varejo virtual, serviços também estão na mesma. Não preciso ir muito longe para citar exemplos como o de deliverys online a exemplo do iFood, transporte individual de passageiros como o Uber, etc.

E por que não o seu produto ou serviço também? Começar a atender também pela internet ou, em casos mais extremos, migrar completamente para o ambiente virtual pode ser uma grande jogada. Cada vez mais as pessoas não só consomem por meio de computadores e aplicativos para celular como também buscam por produtos e serviços. Já imaginou se essa quantidade grande e crescente de pessoas te acha?

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